Olá, meus queridos, como estão? Hoje encerro as resenhas sobre “Black Mirror” com sua terceira temporada. Essa temporada também utiliza o recurso da crítica das novas tecnologias, porém ela é mais abrangente em relação a outros assuntos importantes do nosso cotidiano.
Essa temporada tem um número maior de episódios, são seis no total e neles é possível encontrar uma variedade muito grande de boas histórias.
E claro, vale a mesma regra que as demais para assisti-los: sem nenhuma ordem.
O primeiro episódio intitulado “Perdedor”, é um dos meus favoritos de toda a série. Ele aborda a dependência que muitas pessoas têm em relação as redes sociais, com enfoque para a ansiedade por curtidas e popularidade. Só que essas “curtidas” nesse contexto valem muito. Elas dominam e diferenciam as pessoas. Elas indicam onde ela pode morar, como ela é tratada e com quem ela pode se relacionar.
Existe um tipo de medidor que você pode dar até 5 estrelas para todas as pessoas que cruzam o seu caminho ou não. Se alguém te “fecha” no trânsito, por exemplo, você pode depositar nessa pessoa uma avaliação negativa.
É uma trama que deixa claro uma dependência doentia que muitos têm em relação a sua vida social nas redes. É possível fazer ótimas análises sobre esse episódio e traçar vários paralelos com a realidade.
No segundo episódio “Versão de testes” é sobre um jogo de videogame que cria uma espécie de realidade virtual. Nele o personagem principal aceita o desafio de participar de uma versão de teste de um jogo. E em determinado momento ele perde a noção do que é, e do que não é realidade.
“Manda quem pode” é o terceiro enredo apresentado ao telespectador. É uma situação que poderia acontecer na vida real. E essa história tem deixado muita gente com uma pulga atrás da orelha em relação a câmeras webcam. É uma história sobre chantagem por conteúdo “roubado” do mundo virtual. É como vemos muitos casos acontecendo por aí, onde fotos intimas são divulgadas sem o desejo de terceiros, por exemplo. Neste caso, a câmera das pessoas acaba capturando imagens sem que a pessoa perceba, assim essas pessoas são chantageadas e entram sem consentimento próprio em um jogo que parece não ter fim. Tudo isso para evitar que esse conteúdo seja divulgado.
“San Junipero” é um dos queridinhos pelo público. É bem diferente em relação ao que estamos acostumados, pois ele se passa em 1987. Ele é meio retrô e visualmente é muito bonito. Ele tem um aspecto mais leve e positivo em relação aos demais apresentados pela série. E apresenta uma história com um contexto bem interessante sobe vida e morte.
“Engenharia reversa” trata sobre guerra e mostra um grupo de soldados que tenta proteger sua vila de mutantes. Eles usam as tecnologias a seu favor nessa luta. Ela explora sobre uma espécie de lavagem cerebral feita pelo governo para manter seus soldados motivados. Todos os militares possuem um chip implantado em suas cabeças que facilita a comunicação e traz auxílio tecnológico para o combate.
O episódio que encerra a terceira temporada é “Odiados pela Nação”, tem uma duração de 1h30 e é sobre a perseguição que algumas pessoas sofrem nas redes sociais. Dois detetives investigam o caso para entender os mistérios que os envolvem. Nesse enredo são retratados o ódio e a falta de noção que muitos têm em relação a ofensas e discursos de ódio nas redes sociais. A trama mostra a sociedade agindo em “efeito manada” de maneira inconsequente.
Essa última temporada da série mostra que existem muitos caminhos ainda a serem seguidos na quarta temporada que deve estar de volta ainda esse ano.
Por hoje fico por aqui! Até a próxima semana!
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