Olá, como estão? Hoje gostaria de dividir minhas impressões com vocês sobre a série Gypsy. A produção é mais um original da Netflix. O título que em inglês significa cigana, tem muito a ver com a protagonista Jean Holloway (Naomi Watts).
Os ciganos têm o hábito de não se fixar em nenhum lugar, eles são nômades que se mudam com grande frequência. Jean é uma cigana, pois não consegue se fixar. Mas ela não muda de lugares, e sim de personalidades.
A protagonista é uma terapeuta muito misteriosa, que aparentemente tem uma vida perfeita. Como já dizia o ditado “ As aparências enganam”, isso resume muito bem o enredo que se desenvolve na trama.
Jean é casada com Michael Holloway (Billy Crudup), e deste relacionamento eles tem uma filha. Dolly (Maren Heary) é uma menina que foge dos padrões. Diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, ela não se identifica com o sexo que nasceu, logo ela começa a se vestir como garoto, o que é respeitado por seus pais. Isto aliás é muito abordado na série, a liberdade que a menina tem em ser quem ela realmente quer ser.
O que fica claro para o telespectador é que eles já tiveram muitos problemas, mas que apesar disso, eles tentam salvar esse matrimônio. Mas apesar do esforço do marido, Jean parece não estar tão empenhada em manter a relação. Uma das características de Jean é seu envolvimento com seus pacientes. Na trama ela se envolve particularmente com Sam Duffy (Karl Glusman) que não consegue superar o termino de relacionamento com Sidney Pierce (Sophie Cookson). O jovem abre seu coração para a terapeuta que acaba utilizando essas informações de uma maneira nada profissional. Jean cria uma espécie de jogo. No qual apenas ela conhece as regras.
O que fica claro é que Jean gosta de manipular as pessoas. E ela é muito boa nisso. Com uma personalidade dupla, ela se desdobra para ser a boa mãe que protege sua filha, cuida do marido e é uma profissional exemplar. Ao mesmo tempo que em sua outra face, ela usa outra identidade, onde pode ser descolada, sem problemas e se aventurar sem medo das consequências.
Mas com o passar dos episódios, ela percebe que seu jogo está saindo do controle. Onde suas duas “vidas paralelas” começam a se cruzar, e ela percebe que seu controle aparente da situação está desaparecendo.
São dez episódios que se desenvolvem bem, apesar de em alguns momentos faltar um pouco de dinâmica na produção, mas nada que comprometa o seu bom andamento. E infelizmente preciso dizer que “rainha dos cancelamentos” (ultimamente) a Netflix, cancelou mais essa série, e digo que foi de maneira precipitada.
Mesmo cancelada é uma produção que vale a pena de ser acompanhada! Por hoje fico por aqui! Até a próxima resenha!
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