Esse poema retrata o amor interno que um "casal" tem por si. Apesar de não demonstrarem de forma clara o que sentem, remoem-se em um turbilhão de sentimentos.
Um romance ardido
Olhares trocados
Respiração sincronizada
Ambos quietos, pensativos
Sem palavras demonstram amor um pelo outro
Contudo, não são sinceros
Escondem-se entre muralhas
Muralhas essas, construídas por mais próprias
Murmúrios e reclamações já não adiantam mais
Culpa é permanente
O que fazer quando no interior ama
E no exterior 'desama'
Quando sentimos e não falamos
Nos aquietamos,
Paramos
O que fazer quando o coração grita
Mas as circunstâncias te calam ?
Amo de longe
Porque de perto sou levado ao desmanche
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