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[Resenha] Amor em jogo - Simone Elkeles

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“Amor em jogo”; autora: Simone Elkeles; Editora Globo Livros; 360 páginas.
     Após aprontar uma pegadinha épica, Derek é expulso da escola e obrigado a se mudar para outra cidade com sua madrasta super jovem e seu meio irmão por quem tem um grande carinho.
     Mas a recepção lá não foi nada calorosa. Assim que chegou e foi ao galpão da nova casa, foi surpreendido por uma jovem um pouco desleixada, mas muito atraente que, surpresa por encontrar um estranho em seu território, crava um garfo no pé dele e o prende no galpão. Só quando a jovem, chamada Ash, volta para casa para pedir ajuda é que descobre que o sujeito que ela prendeu era, na verdade, seu “sobrinho”.
     A história se desenvolve sempre nessa intensidade, ambos com personalidades bem fortes e Derek com seu sarcasmo sempre afiado.
     Ash se tornou capitã do time de futebol americano de sua escola, o que a deixa extremamente animada, mas também muito preocupada com seu relacionamento, já que seu namorado desejava essa posição tanto quanto ela. O cenário de preconceito por ela ser uma mulher que joga futebol se apresenta, mas ela se mostra uma pessoa de garra e, apesar de ser sensível, ela encara com muita força de vontade.
    Derek também já foi um jogador excepcional, mas após um grande trauma, ele desistiu da profissão e passa guardar esse segredo também de Ash. Apesar deles perceberem que são muito diferentes um do outro, a atração que sentem é inegável e também o desejo de cuidar um do outro. Apesar disso, ambos se esforçam demais para se afastarem um do outro.

" - Não me deixe - murmuro no peito dele, tremendo descontroladamente. 
- Não vou deixar. - Os braços dele me envolvem, eu me sinto segura... longe do iceberg no meu sonho, da solidão no meu coração e da dor de perder todo mundo que já amei."

     A narrativa agrada pelo ritmo de desafios. O “mocinho” é bem petulante, sarcástico e com um ego enorme, que na verdade camufla o quanto ele é sensível. A “mocinha” faz o mesmo e isso é o que eles mais têm em comum. A trama é simples, mas bem agradável e diria até que tem um arzinho de “sessão da tarde” de filmes adolescentes, o público perfeito para esse livro.

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