Parecia loucura, mas quando Emerson acordou, notou que sua aparência era totalmente diferente. Ela ainda era ela, mas com o corpo de outra pessoa. Demorou um pouco – um seqüestro depois, para sempre específica - para ela ser informada do que aconteceu. Nikki tinha muitos contratos milionários, para a empresa Stark Megastore, perder Nikki seria o mesmo que perder muito dinheiro, por isso o transplante de cérebro era a alternativa mais viável no momento.
“Eu estava morta mesmo. Legalmente morta. Medicamente morta. Tecnicamente morta. E todos os outros “mentes” que você possa imaginar, exceto o que importa de verdade: literalmente”
.
Emerson agora era Nikki e com o corpo de Nikki ganhou também as responsabilidades da modelo. O que ela desconfiou que não seria muito difícil, se revelou uma verdadeira confusão. Nikki era uma verdadeira namoradeira, tem problemas no estômago e consegue ser uma péssima amiga. Em não se identifica com essa personalidade e se recusa a manter essa farsa. Mesmo que tenha sido aconselhada a alegar que perdeu a memória para ganhar tempo para aprender a ser Nikki, viver como uma pessoa superficial não estava em seus planos. Mas se ela desistir disso, a Stark Megastore a obriga pagar uma conta milionária que ela e sua família não podem bancar.
Nikki não freqüentava o colégio, mas Em sim e se recusou a abrir mão disso. Principalmente porque Christopher, o seu melhor amigo, por quem era apaixonada secretamente, continua estudando lá e ela deseja desesperadamente se reaproximar dele. Ela achou que isso seria muito fácil com a aparência irresistível que adquiriu com o novo corpo, mas ficou surpresa quando isso não aconteceu. Aparentemente, Christopher correspondia a paixão de Em, também em segredo.
“Cabeça de vento” é o primeiro volume da trilogia, seguida pelos livros “Sendo Nikki” e “Na passarela”. Escritas pela famosa autora de “O diário da Princesa”, Meg Cabot mantém sua essência nessa escrita ao apresentar uma história teen leve, romântica e cheia de personalidade. A trama não foca do procedimento médico, o objetivo é apresentar a experiência de uma jovem vivendo no corpo de outra completamente diferente, mantendo os mesmos sentimentos, amando as mesmas pessoas.
O toque de humor característico das obras de Cabot é o que trazem uma leveza ainda maior para a temática. A narrativa é cativante e envolvente. Nos pegamos constantemente nos imaginando na situação da protagonista. Já imaginou precisar trocar de corpo e de vida contra sua vontade? Tudo bem que é para um corpo lindo de uma pessoa famosa, mas mesmo assim não é fácil. Principalmente quando envolve um amor.
Oi Josy! Eu não conhecia esses livros da Meg. Honestamente, tirando O Diário da Princesa, eu conheço mais os livros que ela escreve com o pseudônimo da Patricia Cabot. Mas, achei a premissa muuuuuuuuuito bacana! Me deu mt vontade mesmo de ler. É uma ideia que, se bem desenvolvida, deve ser incrível e bem original. E eu AMEI a sua foto, linda! Beijos
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