Embora o escritor norte-americano, Dean Koontz, já tenha revelado em uma entrevista excluvisa ao jornal Estadão (leia aqui), que não previu a pandemia do novo coronavírus, muitos ainda têm relacionado o atual momento em que vivemos com a obra ficcional Os olhos da Escuridão, escrita em 1981 por Koontz e publicada com exclusividade aqui no Brasil pela Citadel Editora.
Logo, esse livro ganhou as mídias do mundo por apresentar fatos curiosos que coincidem com a COVID-19 e pelo avanço das Fake News criadas a partir da obra. Então, para esclarecer as dúvidas sobre Os olhos da Escuridão, a Citadel Editora separou quatro curiosidades impressionantes sobre essa narrativa que todos deveriam saber! Confira abaixo o que é Fake e o que é Fato:
- A obra originalmente escrita em 1981, ganhou uma modificação ainda nos anos 80, que confundiu alguns leitores pelo mundo. Lançado em meio a Guerra Fria entre Estados Unidos e a ex-União Soviética, o nome do vírus ficcional relatado no livro era Gorki-400,porque teria sido criado pelos Russos. Porém, após o fim da Guerra, o autor realmente mudou o nome para Wuhan-400, mas o novo título foi apenas uma incrível coincidência com a cidade que iniciou o surto da COVID-19;
- Em “Os olhos da Escuridão”, a arma biológica viral e altamente letal foi desenvolvida por um cientista chinês chamado Li Chen, em um laboratório secreto nas proximidades de Wuhan. E curiosamente, no mundo real, Li Chentambém é um cientista chinês e, ele publicou em 2018 uma pesquisa densa sobre classes de coronavírus em uma revista especializada, a “Emerging Microbes & Infections";
- Por mais que tenha circulado pelas redes sociais que o livro “previu” a atual pandemia, além de mencionar um surto de doenças respiratórias, como uma pneumonia, que se espalharia pelo mundo em 2020, isso NÃO É REAL! O trecho que muitos viram sobre esse assunto, na verdade foi retirado da obra “End of Days: Predictions and prophecies about the end of the world”, de Sylvia Browne, publicado em 2008. Logo, não tem nada a ver com “Os olhos da Escuridão”;
- O vírus ficcional Wuhan-400 tem poucas semelhanças com a COVID-19. O autor descreve o vírus como altamente infeccioso e tem manifestação em até 4 horas, levando o infectado a óbito imediato. Por outro lado, o novo coronavírus apresenta um ciclo de infecção diferente, podendo manifestar a doença de 5 a 14 dias após o contágio.
Créditos: LC Agência de Comunicação
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