[Resenha] As irmãs romanov - Helen Rappaport.
Olá leitores, como estão? Hoje trago o livro “As irmãs Romanov” da autora Helen Rappaport. Lançado pela editora Objetiva em 2014, a obra tem 523 páginas, e traz como tema principal a história das filhas do último Czar da Rússia.
Sinopse
Ao longo dos anos, a história da brutal execução das quatro grã - duquesas Romanov, em 1918, turvou nossa impressão a respeito de quem elas realmente foram. Com frequência, são vistas como um belo, mas insignificante detalhe na história de seus pais, Nicolau e Alexandra, o último casal imperial da Rússia. A imagem que prevalece é a de que eram jovens adoráveis e donas de uma vida invejável, mas a verdade é bem diferente.
Durante a maior parte de suas curtas vidas, as quatro irmãs viveram como prisioneiras em luxuosos palácios, por causa da mãe superprotetora e do medo de ataques terroristas contra a família do tsar. Tinham poucos amigos e eram alheias à realidade e a experiências corriqueiras para outras garotas – até que, em 1914, tudo mudou. Com a entrada da Rússia na guerra, tiveram que amadurecer de um dia para outro.
As irmãs Romanov reconstrói a vida da última família imperial russa com ênfase na rotina de Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. A alegria, a insegurança e a malicia dessas jovens princesas são retratadas aqui tendo como pano de fundo os derradeiros dias de ordem mundial vigente até o início do século XX.
Como é possível observar se trata de uma biografia das irmãs, pois detalha desde como os pais Nicolau e Alexandra se conheceram até os seus últimos dias antes do massacre que a família sofreu.
Claro que já ficou evidente por minhas resenhas que eu amo biografias. Essa é uma edição muito interessante para quem gosta da história dos Romanov, pois ela conta com várias fotos da família e detalhes muito importantes para compreender desde o inicio como tudo aconteceu.
O livro é composto por uma lista de imagens, glossário de nomes, nota da autora, vinte e dois capítulos, epílogo, agradecimentos, notas, bibliografia e índice remissivo.
A Czarina Alexandra era alemã e no inicio sofreu certa resistência na Rússia. Seu comportamento mais reservado e sua saúde frágil eram apenas alguns dos motivos. Logo começou a pressão sobre o casal por um herdeiro. Como já é tradição todo o povo aguardava por uma gravidez da Czarina de um menino para suceder o Czar.
Logo, Alexandra engravidou, e para a decepção do povo, não foi um menino e sim uma linda menina. O pai Nicolau, diferente de seu povo, ficou muito feliz com o nascimento da primogênita Olga.
A Czarina seguiu engravidando na tentativa de dar a seu marido um filho. Então as decepções do povo russo seguiram com os nascimentos de Tatiana, Maria e Anastácia. Finalmente em 1904 chegou o tão esperado garoto. O Czaretich Alexei nasceu com hemofilia, que é uma doença que provoca um distúrbio hemorrágico hereditário no qual o sangue não coagula adequadamente, resultando assim em sangramentos de difícil controle, além de dores terríveis nas articulações e inchaços.
As irmãs Romanov, diferente do que muitos pensam não tinham exatamente uma vida de conto de fadas. As meninas viviam isoladas, não tinham amigas e seus únicos contatos eram com os militares russos.
Suas personalidades eram bem diferentes e quem teve a oportunidade de conhecê-las garante que se tratavam de garotas dóceis e carismáticas. Durante o difícil período de guerra, as irmãs mais velhas, Olga e Tatiana, ajudaram a cuidar dos feridos mostrando um lado de solidariedade que poucos ressaltam.
É uma obra bem detalhada sobre toda a trajetória das irmãs e apesar da leitura ser bem extensa é uma linguagem de fácil compreensão. O livro é bem interessante e não fica cansativo mesmo com suas mais de 500 páginas.
Espero que tenham gostado! Até a próxima!
Ps: Se tiverem algumas sugestão de livro, podem colocar nos comentários.
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