Olá! Como estão? Hoje venho falar com vocês sobre a estréia da minha nova coluna aqui no blog. Estou muito feliz com esse novo espaço para dividir com vocês outra de minhas grandes paixões: o fabuloso mundo das séries.
Sim meus queridos, sou uma “seriadora” de carteirinha! Assisto muitas séries, e tenho verdadeiro amor por esse tipo de produção.
Então sem mais delongas, vou estrear esse espaço com uma produção que assisti recentemente e me causou ótimas impressões.
A primeira produção espanhola da toda poderosa Netflix, “Las Chicas Del Cable” me cativou logo em seu primeiro episódio. Com um enredo que personifica a força da mulher em um período onde o machismo era supremo, a série apresenta quatro mulheres com personalidades bem diferentes, porém fortíssimas.
A protagonista da produção é Alba (Blanca Suárez) uma mulher que esconde muitos segredos do seu passado. Junto com ela a trama apresenta outras três personagens de destaque: Marga (Nadie de Santiago), Ángeles (Maggie Civanto) e Carlota (Ana Fernández).
É uma série que se passa em 1928, e a vida dessas mulheres se cruza quando elas começam a trabalhar em uma promissora empresa de telecomunicações em Madri.
Marga é uma jovem muito tímida que vem do interior para trabalhar como telefonista. Ángeles trabalha como telefonista há algum tempo, e é uma profissional reconhecida em seu emprego, o que não impede que seu marido a pressione para largar o trabalho e se dedicar exclusivamente a cuidar da casa e da filha do casal.
Carlota é filha de um homem muito poderoso que tenta de todas as maneiras tornar a filha submissa as suas vontades. Só que a jovem almeja apenas uma coisa: ter um emprego para conseguir ser independente e se livrar do pai.
Alba é uma mulher independente, que logo no inicio já passa por altos apuros, quando é chantageada por um policial sobre um crime que não cometeu. Seu plano inicial é entrar para a companhia de telefones para roubar o cofre e pagar suas dividas.
O destino dessas mulheres se encontra e a maneira como cada personagem se constrói na trama é algo bem interessante. A série apresenta muitos conflitos existentes na época quando uma mulher decide ser dona do próprio destino. Logo essas mulheres começam a enfrentar várias situações complicadas, difíceis, mas que só as une ainda mais em busca de seu espaço perante uma sociedade extremamente machista.
Os personagens masculinos da série têm papéis diferentes no enredo principal. E apesar de se tratar de um romance, a produção oferece ao telespectador muitas outras vertentes, o que a tornam uma ótima estreia no quesito produção original no mercado espanhol da empresa.
A trama também aborda um pouco superficialmente as organizações das mulheres na época. O termo “sufragista” (movimento pelo sufrágio feminino, que envolve o lado social, político e econômico com o objetivo de dar a mulher o direito ao voto) é citado em alguns episódios, mas o assunto não é abordado muito a fundo. O que não compromete a qualidade da série em relação ao empoderamento da mulher.
Outros pontos altos da produção podem ser observados na beleza de seu figurino e uma trilha sonora de muita qualidade.
Essa primeira temporada tem apenas oito episódios e apresenta ao espectador um material de muito bom gosto, onde essas quatro mulheres buscam a liberdade de seguirem seus sonhos em uma época de submissão feminina. Já aviso de antemão que a série deixa um gosto de quero mais. Até agora não existem notícias de uma segunda temporada confirmada pela Netflix, mas a maneira como se encerra o oitavo episódio, apresenta indícios fortes de uma continuação.
Apesar de não ter uma divulgação muito forte pela empresa, está é uma série que eu recomendo pela qualidade de sua história e pela força de suas personagens.
Bem, espero que tenham gostado dessa estréia! E gostaria muito de receber indicações do que vocês gostariam de ler por aqui! Até a próxima!
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