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Livraria canadense reinventa a forma de vender ampliando seu nicho de forma criativa


     A Livraria Indigo, localizada no Canadá, teve uma ideia brilhante de novo produto para ser lançado no mercado após uma conversa durante um chá entre a executiva chefe da livraria e a escritora "Margaret Atwood". Na conversa, uma delas mencionou que iria para casa, colocar suas meias e ler um livro. E foi aí que surgiu uma ideia: Por que não lançar meia de leituras?
     O lançamento do produto foi um sucesso, logo se tornando uma característica forte da Indigo. Passou ser um presente bem conhecido. De acordo com o site Gazeta do Povo, a loja recebeu tanto destaque nisso, que passou a comercializar outros produtos que são adequados para o perfil de pessoas leitoras, como "esteiras de praia, velas perfumadas, quadros inspiradores, potes de cozinha, pilares de cristal, marmiteiras, kits de cultivo de ervas, conjuntos de facas de queijo de cobre, copos de champanhe sem haste, almofadas e cachecóis."
    A livraria acabou se tornando uma loja de departamento “cultural” sofisticada com foco em leitores. Essa foi uma manobra estratégica bem eficaz para superar a crise literária que o mundo vem passando. Apesar de ser tão diversificada em seus produtos, a loja tem um espaço enorme que fornece mais de 100 mil títulos de livros. E esse conceito de super loja tem se tornado tendência.
     "A variedade da mercadoria é o básico do varejo, e é difícil conseguir isso em uma livraria típica. A Indigo descobriu uma maneira de criar uma aura extra em torno da experiência da compra de livros, criando uma extensão física da leitura”, relata Peter Hildick-Smith, presidente do Codex Group para o Jornal Gazeta do Povo.
     Com uma experiência tão completa, não tem leitor que não deseje visitar esse local. Eu quero que a Indigo venha para o Brasil!
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